Existem erros de gestão muito comuns que podem comprometer o crescimento e destruir um negócio sólido. Segundo o jornal Valor Econômico, no Brasil, 60% das empresas fecham suas portas antes de completarem 5 anos de atividade. Em dados globais, 82% das empresas fecham suas portas antes de completar 10 anos.
Abaixo, listamos os erros mais comuns de Gestão Financeira que os analistas de negócio e consultores do Grupo Gesplan têm observado nos últimos 15 anos em atendimento a empresas de médio e grande porte. Veja como as finanças corporativas, quando bem geridas, podem facilmente evitar algumas adversidades.
1 – Desconsiderar o índice de inadimplência
Muitas vendas e previsão do fluxo de caixa com muitas entradas é um cenário muito bom, mas e quanto ao índice de inadimplência? Este índice deve ser calculado e considerado nas entradas previstas de cada mês. Se o cliente não paga no vencimento, no final das contas, a empresa estará “financiando” o seu cliente inadimplente. Considerar a possibilidade de um cenário adverso é importante para a empresa se preparar para honrar os próprios compromissos e não sair prejudicada.
2 – Falta de previsão dos juros no final do contrato
Calcular os juros que serão pagos mês a mês e o montante final é importante para reavaliar se a contração desta dívida realmente faz sentido para a empresa.
Além disso, algumas empresas, por converterem as captações financeiras em diferentes moedas e inclusão de taxas e amortizações, acabam não distinguindo o valor que faz parte do principal e o que são juros. No final do pagamento das parcelas, o montante referente aos juros poderia ser abatido do IR, mas como já foi pago, o valor não pode ser recuperado. Resumindo, este é um valor que a empresa poderia ter poupado.
3 – Atraso nos lançamentos de caixa
Sabe aquela pilha de lançamentos de contas a pagar e a receber para dar baixa no sistema no final da semana? Acumular notas de compra e de vendas para o lançamento prejudica previsibilidade de caixa. O sistema é a comunicação formal e organizada das informações entre os setores. Enquanto as notas não forem lançadas, o responsável pela gestão financeira pode não contar com a entrada ou a saída de um montante significativo de dinheiro e realizar uma operação financeira inadequada para o momento. Isto pode ter um impacto significativo no final do mês.
4 – Não cogitar cenários de flutuação de indexadores e moedas
Mais uma vez, tudo o que impacta na previsibilidade do caixa deve ser tratado com ponderação. A flutuação dos indexadores utilizados nas operações financeiras da empresa e a variação cambial podem impactar significativamente no fluxo de caixa. Às vezes, vale aderir à uma estratégia de administração de riscos financeiros, como o Hedge, a fim de garantir que não haverá surpresas no futuro.
5 – Não informar alterações estratégicas à Tesouraria
O setor de compras conseguiu uma promoção imperdível de matéria-prima este mês? O volume da aquisição deve ser comunicado à Tesouraria, a fim de que seja analisado se há maior vantagem em economizar a longo prazo adquirindo a mercadoria ou manter o dinheiro nas aplicações da empresa. E informar à Tesouraria com antecedência sobre a compra é garantir que haja dinheiro em caixa para evitar empréstimos de última hora.
Além disso, realizar muito mais que o orçado é um problema evidente de caixa, mas o contrário também é verdade. Orçar muito mais do que será realizado significa manter o dinheiro no caixa, sem rendimentos.
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